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Em novembro de 2008 eu fui à falência. Estava completamente sem dinheiro, irremediavelmente “quebrado”. Além disso, perdi um relacionamento de três anos. Não seria justo dizer que ela me abandonou porque eu quebrei. A falência era o sintoma, e ela foi embora pela causa, cansada da minha falta de atitude e da ausência de resultados.

Não estou falando aqui só de resultados financeiros, mas de qualquer resultado. Algo simples como começar e terminar algo, mas principalmente ter uma direção. Ela saiu da minha vida para jamais voltar.

Meu desafio não melhorou com isso. Pelo contrário, me afundei numa depressão ferrenha. Eu me emociono quando penso nisso porque vejo um lado meu desprotegido e triste, sem saber aonde ia. Como aquelas pessoas que vemos um grande potencial, mas não conseguem sair do lugar. Eu fui assim durante 33 anos.

Neste mesmo ano eu conheci o documentário “O Segredo”, baseado no livro de Rhonda Byrne. Uma febre no Brasil. Celebridades falando de seus resultados e de como suas vidas mudaram. Segui o “rebanho”, assisti ao documentário, mas nada mudou. Faltou maturidade para entender o que fazer com aquele conhecimento. Ainda assisti uma palestra de Aldo Novak sobre como colocar o Segredo em prática. O porta-voz do livro me deu dicas incríveis e eu não consegui evitar esse desastre na minha vida.

No ano seguinte eu passei a estudar o segredo e buscar amadurecer seus conceitos. Foi a primeira vez que me preocupei com o foco. Estava determinado a encontrar um tipo especial de pessoa. Tracei um perfil especial de pessoa e, melhor, encontrei.

Comecei por este aspecto porque sempre foi difícil, para mim, ficar sozinho. Eu precisava me sentir amado, haja vista eu não tinha amor por mim. Por isso quando um relacionamento acabava, eu cultivava uma tristeza e afundava mais uns dois metros depois do fundo do poço. Uma fragilidade estrutural que me fazia detestar minha vida, acredite.

Agora mesmo encontrando a mulher da minha vida, meu par ideal, alguns problemas persistiam. E qualquer resultado precisa estar estruturado para que perdure. Um ano inteiro sem grandes mudanças. Enormes dificuldades financeiras, e tão rápido quanto cheguei até a pessoa perfeita, tão rápido a perdi.

Como salientei, estava desprovido de estrutura interna, e casa sem fundação você sabe o que acontece. Lembre-se que eu ainda não havia construído minha base, meu alicerce.

Só em 2010 eu comecei a obter melhores resultados. Me propus a fazer um evento em Bagé-RS, minha cidade natal. Aquela pessoa especial retomou o contato comigo e a coisa parecia ir bem. Parecia, porque eu não havia me preparado ainda e tudo ruiu, mais uma vez.

Foi neste momento de crise que consegui entender algumas coisas e pensei no meu primeiro propósito. Busquei na internet aquele palestrante que fala sobre o segredo e encontrei quatro vídeos em que ele falava de beleza emocional. Então o choque veio.

Por mais óbvio que estivesse o tempo todo, eu jamais havia me percebido feio emocionalmente, quero dizer, com comportamento errado. Eu já tinha ouvido isso de várias pessoas, mas nunca havia aceitado ou registrado isso de verdade. Quando eu entendi que precisava mudar minhas atitudes, vibrei.

Aquela tristeza que eu sentia por estar recomeçando se transformou em alegria. Eu havia descoberto algo tão óbvio, mas tão impactante, que queria compartilhar com as pessoas. Neste dia defini o que queria fazer com a minha vida: Desenvolver pessoas.

Nesse momento eu entendi que meu aprendizado poderia ser útil aos outros. Deste então, quanto mais aprendo, mais compartilho, e ao compartilhar, aprendo ainda mais. O crescimento nestes anos foi constante e sempre motivador.

Eventualmente quando me sinto desanimado, me lembro o que faço e meu motivo me tira da cama. As vezes com um sorriso pequeno, mas isso dura pouco. Aprendi o sorriso largo na caminhada de desenvolver pessoas enquanto também me desenvolvo. Eu vejo pessoas perdidas e sem saber para onde ir, e de certa forma vejo aquele Cristiano. Cheio de potencial e vontade, mas sem saber como e onde aplicar. Pior que isso, sem a consciência de que podia muito mais.

Somente quando mudei comportamentos e defini um propósito, passei a me amar mais. Quando você tem um propósito, você oscila entre alegria e tristeza, mas jamais fica infeliz. Sua felicidade só depende da sua caminha em direção ao seu propósito. Infeliz é aquele que não sabe aonde vai e tudo está bom, porque qualquer lugar serve. Ri quando acontece algo bom, chora quando acontece algo ruim, e não tem prazer real em viver.

Felicidade é ter claro o seu propósito. Isso é libertador porque independe de você rir ou chorar. Felicidade é estar no caminho do seu propósito. Apesar dos desafios e eventos, ser feliz é caminhar, e possivelmente corrigir o rumo, em direção à sua missão.

Meu convite é que para que você queira acordar e encontrar o seu motivo. Para que mude suas atitudes, mas principalmente, ame a si mesmo, a pessoa mais importante do mundo. E o universo vai providenciar tudo que você precisar.

Só tem prazer com a vida quem se permite ir além. Posso prometer a você: As pessoas aparecerão, os recursos surgirão, o conhecimento virá. Basta querer, mudar e acreditar.

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