Nos tempos atuais é comum ao perguntamos sobre como a pessoa está por mero protocolo. Um interesse não real que vem com uma resposta automática, porém verdadeira.
Você já deve ter perguntado:
– Oi! Como estão as coisas?
E a resposta foi algo como:
– Loucura! – Me pergunto qual o mundo dessa pessoa?
Ou então:
– Correria! – Ou ela é uma atleta ou tem um sério problema de gestão de seu tempo.
Mas a que eu mais gosto é:
– Na batalha!
Esta expressa um aprendizado da infância, de que a vida é uma luta.
Segundo nossos pais e a cultura ocidental, a vida é dura. Tudo é conquistado com trabalho árduo e um enorme esforço. Seguindo por esta linha, estamos sempre nesta luta diária para chegar a algum lugar. Algumas pessoas trazem isso tão forte que vivem na defesa. Não aceitam outra opinião sequer, não podem ser criticados, questionados. Na batalha da vida (delas), estão sempre defendendo seu posto, ou seja, sua posição, conhecimento, emprego, etc…
São pessoas como estas que vivem para fantasiar histórias de colegas de trabalho, ou pessoas que sem confiança juntam provas do que querem defender por que não tem paixão suficiente para transmitir confiança naquilo que defendem.
Credito a arrogância e a prepotência a quem atua na defesa, uma fachada para a falta de autoconfiança.
E mais, o contrário de defesa é pior. A melhor defesa é o ataque. Sob esta bandeira temos profissionais ardilosos, sujos, sem ética alguma que querem se manter no posto e sabotam os outros continuamente para eliminar a concorrência. Deslealdade é uma “habilidade” carregada por estes guerreiros.
O universo diariamente nos dá a chance de tomarmos decisões. Mesmo quando não escolhemos, escolhemos não escolher. E quando escolhemos temos a chance clara de mudar o futuro, sempre.
Entrar no fluxo, fluir junto é estar em sintonia com o universo e o que há de melhor do que viver em função de um cabo de guerra imaginário.
Seja na defesa ou no ataque você terá de empenhar energia contra algo e fluindo com o universo você ganha força, como folha que vai na correnteza. Quando houver contornos do solo, as curvas do rio, queira fluir pelo meio e continuar descendo. Observe que mesmo uma forte árvore que luta, acaba se enroscando numa curva de rio, por que não tem o poder que nós temos: O poder da escolha!
Fluir não é ir na onda do outro, é ir na correnteza do que faz bem a você e com quem faz bem a você. Todo rio busca chegar no mar, passa por relevos, buracos, lixo e outras adversidades, mas busca o resultado. Fluir é deixar conflitos para trás e buscar resultados.
E lembre-se: O limite é você quem faz!
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