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A primeira vista, a visita da sogra é algo extremamente incômodo. A ansiedade cresce com a proximidade de sua chegada. E por fim, quando ela adentra a porta, liga seu radar procurando falhas do genro ou da nora. Quem é casado entende muito bem que há raras exceções, porém as sogras se vem como especialistas em seus filhos e são muito críticas.

Nas pequenas falhas que detecta (a ordem dos talheres na gaveta, uma toalha molhada pendurada na porta, chinelos virados, roupas sujas jogadas fora do cesto, etc…), encontram espaço. Óbviamente, a intenção da sogra é criar um mal-estar e baixar o “status” do parceiro do filho ou filha.

Devemos nos desfazer desta imagem negativa, quando pensamos nisso corporativamente. Por mais incômodo que seja procurar problemas, esmiuçar, temos um crescimento nos resultados. Resultados não são medidos apenas por grandes operações. Mesmo por que, grandes operações são intermediadas por muitos processos, que são divididos em sub-processos até chegarmos à conclusão que uma caneta fora do lugar ou um barulho podem interferir no produto final.

Resistimos à idéia do quanto é importante ter atenção aos detalhes. Isso faz toda a diferença no produto final da empresa. É o que diferencia produtos semelhantes de empresas diferentes, detalhes. E é a isto que devemos nos remeter quando auditores e consultores entram numa empresa, fazem uma leitura dos detalhes de cada processo.

É bom pensar em como devemos nos antecipar às cobranças, consultorias e darmos mais atenção aos detalhes. Zelar pela qualidade de cada tarefa. Ter atenção aos detalhes, de forma pró-ativa diariamente, é um comprometimento pessoal na busca de melhorar nosso dia a dia e surpreender nosso cliente interno e externo.

A sogra pode ficar surpresa, se ao chegar encontrar tudo no lugar, e perceber o zelo e a dedicação que damos a tudo que fazemos. Comece olhando em volta, com as pequenas coisas fora do lugar e vá percebendo sua evolução como pessoa. Já pensou em passar no controle de qualidade da sua sogra?

Pense nisso. Boa semana!

Respostas de 5

  1. Tive duas e Amo ter convivido com elas pois a primeira eu só conseguia ver o quanto ela era uma excelente Mãe e também nota 10 como avó de meus filhos a segunda era um ser muito encantador maravilhosa e sei que elas também gostavam de mim pois hoje elas não estão mais entre nós só me resta as belas lembranças ?❣️❣️

  2. Minha sogra já faleceu e nós tínhamos um maravilhoso contato uma com a outra. Sempre nos tratamos bem e eu aprendi muito com ela. Eu como ADM sempre tive prioridade em organizar minha vida pessoal e profissional. Na empresa que trabalha passamos por auditoria interna e por incrível que pareça, eu já me acostumei…pois sempre tô em dias com minhas responsabilidades…. nunca me apertei e sempre dou opinião no que deve ser melhorado no meu setor. Trabalho em uma faculdade privada e temos que tá com nossos serviços com excelência.

  3. Eu tive 2 sogras que foram um amor comigo , a segunda eu converso até hoje e ela ainda me dá uns conselhos muito evolutivo gosto demais delas e não tenho nada a reclamar , sogra são mães que desejam ver o filho bem eu como mãe também vou querer meus filhos sejam felizes seus casamentos e claro que a gente que o melhor para eles .

  4. Adorei o texto e serve sim como parâmetros, quando comparamos a sogra, com um auditor de empresa.
    São os detalhes pequenos e falhas apontadas do nosso cotidiano, por “terceiros”, que nos faz enxergar aonde precisamos melhorar.
    Minha sogra nunca se intrometeu, ao menos, comigo não, pode ter falado com a minha esposa. Assim como minha mãe, que nunca se intrometeu, mas em particular vem falar comigo.
    Mas pra mim, críticas sempre são bem vindas, pois nos posiciona, e nos faz enxergar aonde temos que melhorar.
    Sempre me cobrei muito, profissionalmente.
    Em uma multinacional que trabalhei, vivia cobrando meus superiores que fossem sinceros comigo e que ajudassem a melhorar. Tinhamos o nosso SGD (Sistema de Gestão de Desempenho) individual e ali, tínhamos uma visão do todo, perante a nossa função para com a empresa.
    Identifiquei meu GAP, porém não sabia como melhorar. Falei com cada supervisor que trabalhei, pois a empresa tinha uma política de trocar de equipes a cada 4 meses, para sairmos da zona de conforto e não criarmos a famosa panelinha.
    Uma supervisora, enxergou a minha frustração e realmente me ajudou. Me apontou o detalhe que fazia a diferença no meu SGD e então começamos a trabalhar, melhorando o índice a cada dia, a cada semana , a cada mês. O GAP que estava na casa dos 60% Muito Abaixo do Esperado, em 4 meses se tornou 4%, dentro do esperado. Foi um desenvolvimento incrível, foi a melhor experiência que tive dentro de uma empresa.

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